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quinta-feira, janeiro 17, 2013 


“O que o Governo está a fazer ao Interior de Portugal é um espelho do que pretende fazer com todo o país”, disse João Torres, secretário-geral da Juventude Socialista, que no passado sábado discursou na sessão de encerramento do V Congresso de Jovens Socialistas de Transmontanos, em Alfândega da Fé.

Aludindo aos problemas estruturais e sociais que a atual governação está a infligir ao país,o líder da Juventude Socialista, João Torres, dá como exemplo da má gestão de Passos Coelho (eleito pelo Distrito de Vila Real)com a paragem das obras de construção da auto-estrada A4, que incluem o imprescindível túnel do Marão.

João Torres diz mesmo que “a ausência de decisão governamental no sentido da conclusão desta obra traz, marcadamente, maiores custos do que benefícios”. Para o líder da Juventude Socialista,o facto de as obras estarem paradas desde junho de 2011 “revela uma inequívoca falta de vontade política para resolver esta questão”.

“É absurdo que, sendo esta obra uma das mais prioritárias para o Norte do país, em especial para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Governo não decida, de imediato, desbloquear a conclusão deste projeto”, explica.

No seu discurso,João Torres denunciou ainda que “é notória a ausência de uma estratégia nacional de desenvolvimento, que vá ao encontro de princípios de coesão social, económica e territorial, não existindo as necessárias medidas de discriminação positiva para as regiões do Interior, onde os cidadãos vêem dificultado o acesso ao Serviço Nacional de Saúde,  à Escola Públicaou à Justiça”.

“A atuação política do atual Governo revela claramente que desistiu do Interior. Com este Governo, o Interior está condenado à desertificação”, acusa João Torres, que sustenta serem estas medidas resultantes da “cegueira” económica para cumprir o Memorando e as respectivas metas. “Querem fazer-nos confiar que os enormes sacrifícios a que o povo português está a ser submetido valem a pena, mas, perante a realidade que os números concretos nos mostram, não podemos acreditar que está tudo bem”, sustenta João Torres.

Daí que a Juventude Socialista considere ser imprescindível, não ocorrendo uma inversão das políticas governamentais, a renegociação do Memorando de Entendimento com a “Troika”.

“A intenção de refundação do Estado Social, manifestada pelo Governo, não é sincera, não sendo pretensão deste executivo fazer uma franca reflexãosobre a presença e intervenção estatais na sociedade portuguesa. Na verdade, a intenção é cortar 4 mil milhões de euros nas despesas do Estado, sobretudo nas funções sociais que desempenha, montante este que resulta, exclusivamente, do desvio que o Governo criou, face às metas que o próprio ministro das finanças acordou junto da Troika para a execução orçamental de 2012”, diz João Torres, que recorda ainda que o desvio da execução orçamental de 2012 ronda precisamente os 4 mil milhões de euros (só 2.700 milhões de euros devem-se à quebra de receita fiscal).

A Juventude Socialista não aceita, por isso, o desmantelamento do Estado Social, entendendo que, perante a não inversão das políticas do governo, é necessário que o PSD e o CDS esclareçam os Portugueses: “É este um memorando de assistência financeira ou um memorando de desmantelamento do Estado Social?”.

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  • Leiria, Castanheira de Pera, Portugal
  • A Juventude Socialista de Castanheira de Pera(JS) é uma organização política de esquerda que surge como juventude partidária do Partido Socialista. A JS Castanheira de Pera encontra nesta corrente política e ideológica um projecto progressista de restruturação e transformação social, centrada nos valores da Igualdade, da Solidariedade e da Liberdade! Composta por jovens que se dizem insatisfeitos com o mundo em que vivem, esta organização defende uma sociedade livre de injustiças, desigualdades e de pobreza, que saiba respeitar e ser tolerante com as diferenças. Lutam por uma sociedade onde o desenvolvimento é sustentável e que, portanto, respeita e protege o ambiente. Pretende uma sociedade próspera e avançada culturalmente, capaz de assegurar a todos educação e cuidados de saúde de qualidade, protecção social e emprego com direitos. Os jovens socialistas são internacionalistas e radicais na defesa da paz. É por esta razão que a intervenção política desta organização também passa pela procura e pela defesa de uma alternativa para um mundo muito marcado pela desigualdade, pela pobreza e pela guerra. Junta-te à nós!! Esquerda é Juventude!!
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